Larissa Lima Silva
Faculdade Diferencial - DeVry
Faculdade Diferencial - DeVry
Durante o século XX, a cirurgia vascular estabeleceu-se como especialidade médica, sendo relativamente nova entre as especialidades cirúrgicas. Mas tornou-se realidade mundialmente no final dos anos quarenta e início da década de cinquenta do século passado. Este ramo da cirurgia é enriquecido por grandes nomes como John e William Hunter, que classificaram as fístulas arteriovenosas e estabeleceram a base do tratamento dos aneurismas da artéria poplítea no século XVI. Bem como, Sir Astley Cooper, que realizou as primeiras ligaduras de artéria carótida em seres humanos.
Alexis Carrel, foi responsável pelo marco de desenvolvimento da cirurgia vascular moderna quando, em 1902, publicou uma nova técnica de sutura vascular para realizar anastomoses, tendo suas contribuições reconhecidas pelo prêmio Nobel em 1912.
Em 1946, o professor português Inventor da Flebografia, João Cid dos Santos realizou com sucesso a primeira Endarteriectomia, que é uma cirurgia que visa eliminar a placa de aterosclerose ou ateroma da parede da artéria, normalizando o fluxo de sangue.
Em 1951, Charles Dubost realizou a primeira cirurgia de correção de aneurisma de aorta abdominal. Já no início dos anos 20, os cientistas Berberich e Hirsch desenvolveram os primeiros estudos angiográficos usado brometo de estrôncio e iodeto de sódio.
Outros nomes famosos são Jean Kunlin (o primeiro a realizar bypass femoro-poplíteo com veia autóloga), Michael E. De Bakey (responsavel pela primeira endarterectomia da artéria carótida, primeira angioplastia com remendo, primeira derivação com Dacron), Egas Moniz (descreveu a técnica de arteriografia cerebral por punção direta da artéria carótida) e Jacques Oudot, que realizou a primeira derivação aorto-bifemoral.
Sven Seldinger, em 1953, descreveu a técnica Seldinger que consiste na punção de um vaso com uma agulha através da pele, onde se insere uma guia de arame, que serve como suporte para a introdução de um cateter, permitindo assim que o cateterismo seletivo de todas as principais áreas vasculares do organismo. Foi também na segunda metade do século XX, em 1974, que Grünztzig desenvolveu um cateter balão usado para angioplastia.
Na era moderna, a cirurgia vascular foi desenvolvida por Charles Dotter, o pai da radiologia intervencionista, que realizou a primeira angioplastia com balão; Arthur Voorhees, responsavel pela primeira prótese vascular sintética e Thomas Fogarty, inventor do Cateter Fogarty para Embolectomia Arterial.
A consolidação de procedimentos minimamente invasivos para o tratamento de doenças vasculares veio em 1988 com a utilização de um stent metálico desenvolvido pelo professor argentino Julio Palmaz. Enquanto que a chamada Cirurgia Endovascular teve início quando Dr. Juan Parodi, em Buenos Aires, demonstrou a possibilidade de tratar aneurismas da aorta, evitando cirurgia aberta, pela implantação de um stent revestido introduzido através da artéria femoral. Esta prótese endovascular é liberada na artéria aorta e expande-se para aderir à parede arterial, sem pontos.
Larissa Lima é acadêmica de medicina da Facid/DeVry. Atualmente, está cursando o 7º período. É membro da Associação Acadêmica de Cardiologia (AAC) e da Sociedade Acadêmica Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SABACV), membro da Liga Acadêmica de Semiologia e Clínica Neurológica (Neuroliga) e da Liga Acadêmica de Dermatologia do Piauí (LADERPI).
Figura
1: John Hunter
(1728-1793); Figura 2: William Hunter (1718-1783); Figura 3: Sir Astley Cooper (1768-1841)
Alexis Carrel, foi responsável pelo marco de desenvolvimento da cirurgia vascular moderna quando, em 1902, publicou uma nova técnica de sutura vascular para realizar anastomoses, tendo suas contribuições reconhecidas pelo prêmio Nobel em 1912.
Em 1946, o professor português Inventor da Flebografia, João Cid dos Santos realizou com sucesso a primeira Endarteriectomia, que é uma cirurgia que visa eliminar a placa de aterosclerose ou ateroma da parede da artéria, normalizando o fluxo de sangue.
Em 1951, Charles Dubost realizou a primeira cirurgia de correção de aneurisma de aorta abdominal. Já no início dos anos 20, os cientistas Berberich e Hirsch desenvolveram os primeiros estudos angiográficos usado brometo de estrôncio e iodeto de sódio.
Estudos venograficos por Berberich e Hirsch em 1923
Outros nomes famosos são Jean Kunlin (o primeiro a realizar bypass femoro-poplíteo com veia autóloga), Michael E. De Bakey (responsavel pela primeira endarterectomia da artéria carótida, primeira angioplastia com remendo, primeira derivação com Dacron), Egas Moniz (descreveu a técnica de arteriografia cerebral por punção direta da artéria carótida) e Jacques Oudot, que realizou a primeira derivação aorto-bifemoral.
Figura 1: Jean Kunlin (1904–1991); Figura 2: Michael E. De Bakey (1908-2008); Figura 3: Egas Moniz
(1874-1955)
Sven Seldinger, em 1953, descreveu a técnica Seldinger que consiste na punção de um vaso com uma agulha através da pele, onde se insere uma guia de arame, que serve como suporte para a introdução de um cateter, permitindo assim que o cateterismo seletivo de todas as principais áreas vasculares do organismo. Foi também na segunda metade do século XX, em 1974, que Grünztzig desenvolveu um cateter balão usado para angioplastia.
Na era moderna, a cirurgia vascular foi desenvolvida por Charles Dotter, o pai da radiologia intervencionista, que realizou a primeira angioplastia com balão; Arthur Voorhees, responsavel pela primeira prótese vascular sintética e Thomas Fogarty, inventor do Cateter Fogarty para Embolectomia Arterial.
A consolidação de procedimentos minimamente invasivos para o tratamento de doenças vasculares veio em 1988 com a utilização de um stent metálico desenvolvido pelo professor argentino Julio Palmaz. Enquanto que a chamada Cirurgia Endovascular teve início quando Dr. Juan Parodi, em Buenos Aires, demonstrou a possibilidade de tratar aneurismas da aorta, evitando cirurgia aberta, pela implantação de um stent revestido introduzido através da artéria femoral. Esta prótese endovascular é liberada na artéria aorta e expande-se para aderir à parede arterial, sem pontos.
Figura 1: : Julio Palmaz (1945 - ); Figura 2: Juan Carlos Parodi (1942 - )
Larissa Lima é acadêmica de medicina da Facid/DeVry. Atualmente, está cursando o 7º período. É membro da Associação Acadêmica de Cardiologia (AAC) e da Sociedade Acadêmica Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SABACV), membro da Liga Acadêmica de Semiologia e Clínica Neurológica (Neuroliga) e da Liga Acadêmica de Dermatologia do Piauí (LADERPI).
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